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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ELA OUVIU A VOZ DE DEUS LHE DIZENDO PARA DOAR UM DOS SEUS RINS A UM NÃO-PARENTE, E Ñ HESITOU.

O norte-americano Duke Guy, de 58 anos de idade, lutava a cerca de 30 anos contra uma doença renal, que o colocou na longa lista de espera por um transplante, quando recebeu de uma desconhecida a notícia de que Deus a havia mandado doar a ele um de seus órgãos.
Sarah Farkas conta que estava ciente da necessidade de Guy por um transplante através de pedidos de oração na igreja e que ao incluir um pedido específico de um doador de rim para ele, ouviu a voz de Deus dizendo para ela ser a doadora.
- Foi muito, muito claro. Foi uma pergunta. Ele disse: “Por que você não doa um dos seus?” – afirmou Farkas, que revela ter em seguida caído para frente de joelhos, inundada de sentimentos de carinho e paz.
De acordo com o site mLive, Sarah conta que nunca havia pensado em ser uma doadora viva, e que por algumas semanas refletiu sobre o fato e conversou sobre isso com alguns amigos, antes de falar com o homem que receberia seu rim. Foi em um domingo, na igreja, que ela revelou a Duke Guy aquilo que havia ouvido em sua oração.
- Isso vai parecer loucura, mas eu acho que Deus me disse para dar-lhe um dos meus rins – disse ela a Guy, que ficou surpreso com a afirmação.
Ele conta que ficou chocado e grato, mas um pouco hesitante e temeroso de colocar suas esperanças nessa possível doadora.
- A minha primeira pergunta foi: “Qual é o seu tipo de sangue?”. Quando ela disse que não sabia, eu não fiquei animado porque pensei: “Quais são as chances?” – revelou Guy, que havia sido diagnosticado em 1982 com nefropatia, uma doença que danifica as unidades de filtragem dos rins.
Porém, apesar das possibilidades aparentemente pequenas, Sarah Farkas começou a realizar uma série de exames, para verificar se ela era uma doadora compatível. O primeiro obstáculo vencido foi quando ela descobriu que tinha o tipo de sangue O negativo; o mesmo que Guy, que só poderia receber um rim de alguém com sangue tipo O.
Ela, então, passou por “tipagem de tecido”, que analisa seis antígenos importantes no transplante de órgãos. A combinação foi perfeita. Mesmo entre irmãos, isso acontece apenas em 25 por cento dos casos. Para duas pessoas sem relações de parentesco, as chances são de uma em 100 mil, de acordo com o National Institutes of Health.
Então, após uma série de exames e uma longa etapa de preparação, o transplante aconteceu no último de 15, 7 meses depois daquela primeira conversa na igreja.
Grata, a esposa Duke Guy, Deb, conta que ficou espantada por alguém se voluntariar a passar por isso por causa de seu marido.
- É uma grande cirurgia. Isso significa alguns meses fora do trabalho. Como você agradecer a alguém por isso? É incompreensível – afirmou Deb.
Após a cirurgia, Farkas disse que não se arrependeu de abrir mão de um rim.
- É uma honra que Deus tenha me escolhido para ser parte de um milagre. Porque realmente é um milagre. E eu ainda não sei como processar, emocionalmente, o pensamento de que Deus ama Duke tanto que ele deu-lhe um novo rim – afirmou a doadora.
Por Dan Martins,

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